Gagueira tem tratamento

Olá!

Você quer conhecer um pouco mais sobre a Gagueira?

Esse é um distúrbio na fluência da fala de origem neurológica. Isso quer dizer que o cérebro de uma pessoa com gagueira funciona de uma forma diferente.

Mas o que acontece com o cérebro da pessoa que gagueja?

Basicamente, o tempo entre o pensamento do que a pessoa quer falar e o ato da produção da fala é aumentado. Por causa disso, ocorre a dificuldade em produzir a palavra de forma correta. Mas por que algumas pessoas tem gagueira?

As causas podem ser:

  • Genéticas: Outras pessoas da família apresentam o mesmo diagnóstico
  • Emocionais: Um evento de extrema pressão psicológica. A vivência de traumas podem afetar a expressão da fala
  • Neurogênicas: Relacionada a algum dano cerebral

Como identificar se uma criança ou adulto apresenta gagueira?

Primeiramente, é importante notar que existem alguns tipos de disfluências na fala que são normais. Por exemplo: Hesitação (até 3 segundos de pausa); repetição de palavras e interjeições (“hummmm….” “eeehhh”).

As disfluências consideradas gagas são as que apresentam:

  • Repetição dos primeiros sons das palavras, como: “b-b-b-b-bola” para “bola”
  • Repetição de sílabas: “ca-ca-ca-casa” para “casa”
  • Prolongamento de sons, como “fffffazenda” para “fazenda”
  • Repetição de palavras monossilábicas “eu eu eu eu”
  • Bloqueios e pausas na fala

Mas a gagueira tem cura? Não. A gagueira tem tratamento! É possível que uma pessoa passe de um grau grave de gagueira para leve, por exemplo.

O fonoaudiólogo é o profissional capacitado para intervir nesses casos e a partir de um trabalho realizado em parceria com a família, os resultados podem fazer toda a diferença na vida social e profissional dessas pessoas!

O tratamento da gagueira funciona da seguinte forma:

Primeiro a criança ou adulto será submetido a uma avaliação da fala onde será identificado o grau, o tipo das disfluências gagas e a velocidade da fala que a pessoa apresenta.

Para essa avaliação é necessário colher uma amostra de fala espontânea (aquela que não é pré-programada) que posteriormente será analisada pelo fonoaudiólogo e a história familial.

A partir disso, será realizado o planejamento terapêutico.

Existem diversas abordagens para o tratamento da gagueira. Algumas das estratégias que podem ser utilizadas são:

Imitar a gagueira: Nessa técnica, a terapeuta deve imitar a gagueira do paciente para que ele também possa imitar sua gagueira.

O objetivo desse exercício é chegar a “gagueira voluntária”, o que irá ajudar o paciente a compreender melhor os músculos envolvidos na gagueira, o local de ponto de tensão, para que assim ele possa modificá-la.

Usar o espelho, mostrar filmagem, escutar gravação: Com esse suporte é possível trabalhar a auto-percepção da sua musculatura, dos seus movimentos articulatórios, dos tipos das disfluências. Para isso, é solicitado ao paciente que imite sua gagueira de frente de um espelho (sempre mantendo o contato visual).

Dessa forma, é possível obter uma auto-observação da gagueira, usando pistas auditivas e visuais. Em outros momentos, pode-se solicitar que o paciente feche os olhos, pois assim ele se concentrará somente na pista tátil.

Utilizar a conversação com o objetivo de obter uma autoavaliação ou identificação da gagueira: Inicialmente é explicado ao paciente que a conversa será a base para a identificação da gagueira. Dessa forma, toda vez que ele perceber a gagueira deve parar, imitar a gagueira e dizer qual tipo, como ocorreu e porque.

Você tem gagueira ou conhece alguém com essas características? Não deixe de procurar ajuda profissional! Para maiores informações, entre em contato por mensagem ou e-mail!

Até mais!

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